Mastopexia: o lifting de mamas
Por Mayra Triveloni e Dr. Edélcio Shimabucoro
Após o período de amamentação, ou mesmo a idade podem ocasionar flacidez e “queda” das mamas; fato que por uma razão ou pela outra, gera desconforto e, em alguns casos, compromete a auto estima feminina. “A ptose mamária tem várias causas e as mais comuns são gestação, grandes emagrecimentos, excesso de peso das mamas e a idade. Quando a queda das mamas passa a incomodar a mulher, não existe outro tratamento que não seja a cirurgia plástica chamada de mastopexia. Embora o problema possa ocorrer desde a adolescência até a mulheres mais idosas, a faixa etária que mais realiza esta cirurgia está entre os 30 e 50 anos. Essa cirurgia além de reposicionar as mamas no seu lugar de origem permite também correções de assimetria e de alterações nas aréolas”, explica o médico cirurgião plástico, Dr. Edélcio Satomi Shimabucoro, em entrevista à Estilo Saúde.
Ele explica que os seios da mulher muitas vezes mudam com o tempo, perdendo sua forma jovem e firmeza e que esse procedimento também pode ser associado a inclusão de implantes mamários de silicone nos casos que tenham indicação ou até mesmo serem reduzidas caso as mamas sejam muito grandes e pesadas.
“O procedimento pode ter um caráter rejuvenescedor, já que o perfil conseguido no pós-operatório é o de uma mama jovem e firme”, destaca o Dr. Edélcio.
É INDICADA PARA MIM?
A Mastopexia ou Lifting de Mamas é indicada para mulheres que possuam mamas flácidas e que sofreram um deslocamento para baixo. “Todas as pessoas com o desejo de corrigir a aparência das mamas podem se submeter a tal cirurgia. Entretanto, antes, é fundamental uma completa avaliação pré-operatória que inclui minucioso exame clínico, realização de alguns exames laboratoriais e de imagem além da imprescindível consulta pré-anestésica com médico anestesiologista”, destaca o Dr. Edélcio. Segundo ele, o procedimento reposiciona o tecido mamário (“ergue” as mamas) que também é fixado com pontos no músculo peitoral. O excesso de pele é removido e as aréolas são remodeladas e reposicionadas no ápice do cone mamário. “Essa cirurgia não tira a sensibilidade nem impede a mulher de amamentar”, detalha o médico cirurgião plástico.
ANESTESIA
As mamas podem ser operadas com três tipos de anestesia. Os seus prós e contras e indicação para cada caso são explicados na consulta pré-anestésica. “A anestesia local, a peridural torácica e a anestesia geral são as opções e independente de qual seja a escolhida, você sempre será confortavelmente sedada antes da aplicação da anestesia”, explica a Dra. Cristiane Balleroni Shimabucoro, médica anestesiologista da equipe do Dr. Edélcio.
O tempo de internação varia caso a caso podendo ser de 12h (alta hospitalar no mesmo dia) ou 24 horas (um pernoite no hospital) e em relação ao pós-operatório é permitido a realização de atividades leves já no dia seguinte (não requer repouso “de cama”). É permitido voltar a dirigir após 2 semanas e leva-se uma vida “normal” após dois meses da cirurgia. As mamas operadas passam por transformações ao longo dos meses e somente após um ano é possível se ver o resultado final.