Após a rinoplastia, especialmente em casos de remodelação significativa da estrutura nasal, pode ocorrer a formação de um calo ósseo. Este fenômeno é conhecido como “calo ósseo pós-operatório” e ocorre como parte do processo natural de cicatrização e recuperação do tecido ósseo do nariz.
Durante a rinoplastia, o cirurgião pode realizar osteotomias, que são procedimentos cirúrgicos para cortar e remodelar o osso nasal. Essas osteotomias são realizadas para corrigir deformidades, ajustar a forma do nariz e melhorar a estética facial. Após as osteotomias, o osso nasal precisa se curar e se regenerar.
O processo de cura do osso nasal envolve a formação de novo tecido ósseo para preencher as lacunas criadas pelas osteotomias. À medida que o osso se regenera, pode ocorrer uma calcificação excessiva ou um acúmulo de osso em torno das áreas onde as osteotomias foram realizadas. Esse excesso de crescimento ósseo é o que conhecemos como “calo ósseo pós-operatório”.
O calo ósseo pode causar desconforto, dor e, em alguns casos, pode afetar o resultado estético desejado da rinoplastia. No entanto, é importante destacar que nem todos os pacientes desenvolvem calos ósseos após a rinoplastia, e a sua formação pode variar dependendo de vários fatores, incluindo a técnica cirúrgica utilizada, a habilidade do cirurgião, a resposta individual do paciente à cirurgia e os cuidados pós-operatórios.
Se um paciente desenvolver um calo ósseo após a rinoplastia e este causar desconforto significativo ou afetar o resultado estético, o cirurgião plástico pode recomendar opções de tratamento, como a realização de uma revisão cirúrgica para corrigir o problema. É importante discutir quaisquer preocupações ou complicações pós-operatórias com o cirurgião plástico para garantir uma recuperação suave e resultados satisfatórios após a rinoplastia.