Hospital de Cirurgia Plástica
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5 de maio de 2020

Ter varizes aumenta o risco de trombose na cirurgia?

Todo mundo sabe que a realização de qualquer cirurgia ou procedimento pode representar risco para a saúde. Por isso, é importante que o paciente esteja ciente do perigo de se submeter a qualquer intervenção médica, ainda que seja minimamente invasiva.

O médico cirurgião sempre deve solicitar exames pré-operatórios, para avaliar se há alguma contraindicação e fatores de risco, como obesidade, tabagismo e doenças genéticas. Além, claro, de analisar a história clínica do paciente.

Um problema que pode decorrer de qualquer cirurgia é a trombose venosa profunda. A doença se caracteriza pela formação de trombos, ou seja, de coágulos de sangue, que podem se soltar e circular pelas veias. A trombose venosa profunda mais comum é a que se forma na região das pernas ou da área pélvica, que corresponde por 80% ou 95% dos casos.

Uma boa circulação sanguínea é vital para a saúde. Portanto, ter varizes é sim um fator de risco que deve ser observado. A probabilidade aumenta se há outros fatores de risco associados, como tabagismo, uso de pílula anticoncepcional e histórico familiar, por exemplo, além da complexidade e do tempo da cirurgia.

De acordo com o histórico clínico, exames pré-operatórios e pela própria avaliação do médico, o paciente poderá ter contraindicação absoluta para uma cirurgia estética, por exemplo. Porém, quando os exames estão bons e não há fatores de contraindicação, o cirurgião irá adotar medidas para prevenir uma trombose, como a prescrição de medicamentos anticoagulantes, uso de meias elásticas, caminhadas leves para melhorar a circulação e massagens nas pernas.

As primeiras 48 horas após a cirurgia são as mais importantes, pois é neste período que os trombos costumam se formar. Mas, isso pode acontecer até 14 dias após o procedimento. Cerca de metade dos pacientes não sentem nada até que o coágulo se desprenda e atinja outra parte do corpo. Porém, é preciso ficar atento aos sinais e sintomas, como inchaço, dor, vermelhidão, aumento da temperatura e endurecimento da musculatura das pernas ou da região pélvica.

Vale ressaltar que, ao apresentar qualquer sintoma no pós-operatório, é preciso procurar um pronto-socorro imediatamente. A trombose venosa profunda é considerada uma emergência médica.

O tempo entre a manifestação dos primeiros sinais e o início do tratamento pode fazer toda a diferença no tratamento.

 

Além das cirurgias, outros fatores de risco para a trombose:

• Obesidade
• Sedentarismo
• Tabagismo
• Gravidez
• Longos períodos sem mexer as pernas
• Imobilização ou pessoas acamadas
• Uso de hormônios, como pílulas anticoncepcionais
• Histórico familiar
• Problemas circulatórios (varizes)
• Câncer
• Doenças genéticas ou autoimunes que alteram a coagulação sanguínea
• Pessoas com mais de 40 anos

 

Dr. Edélcio S. Shimabucoro
CRM-SP 79 890 | RQE 55563

 

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